Em destaque

Sindicato TÊXTIL do MINHO E TRÁS-OS-MONTES

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

"A gente podia poder costurar o tempo, bordando em cima dos erros para que eles sumissem. Costurar as pessoas que gostamos pertinho. Costurar os domingos, um mais perto do outro. Costurar o amor verdadeiro no peito de quem a gente ama. Costurar a verdade na boca dos seres. Costurar a saudade no fundo de um baú para que ela de lá não fuja. Costurar a auto- estima bem alto, pra que nunca ela caia. Costurar o perdão na alma e a bondade na mão. Costurar o bem no bem e o bem sobre o mal. Costurar a saúde na enfermidade e a felicidade em todo lugar e ir costurando a vida, um pouquinho de esperança em cada dia e muita coragem em cada ser humano."

Janaína Cavallin






Morada:
R. de Camões, 70
4810-442 GUIMARÃES
Correio electrónico:
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Telefone:
253412987

Sindicato dos Trabalhadores da CONSTRUÇÃO, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins, da REGIÃO a NORTE do RIO DOURO

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Amou daquela vez como se fosse a última

Beijou sua mulher como se fosse a última

E cada filho seu como se fosse o único

E atravessou a rua com seu passo tímido

Subiu a construção como se fosse máquina

Ergueu no patamar quatro paredes sólidas

Tijolo com tijolo num desenho mágico

Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado

Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe

Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago

Dançou e gargalhou como se ouvisse música

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado

E flutuou no ar como se fosse um pássaro

E se acabou no chão feito um pacote flácido

Agonizou no meio do passeio público

Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último

Beijou sua mulher como se fosse a única

E cada filho seu como se fosse o pródigo

E atravessou a rua com seu passo bêbado

Subiu a construção como se fosse sólido

Ergueu no patamar quatro paredes mágicas

Tijolo com tijolo num desenho lógico

Seus olhos embotados de cimento e tráfego

Sentou pra descansar como se fosse um príncipe

Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo

Bebeu e soluçou como se fosse máquina

Dançou e gargalhou como se fosse o próximo

E tropeçou no céu como se ouvisse música

E flutuou no ar como se fosse sábado

E se acabou no chão feito um pacote tímido

Agonizou no meio do passeio náufrago

Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina

Beijou sua mulher como se fosse lógico

Ergueu no patamar quatro paredes flácidas

Sentou pra descansar como se fosse um pássaro

E flutuou no ar como se fosse um príncipe

E se acabou no chão feito um pacote bêbado

Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir

A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir

Por me deixar respirar, por me deixar existir

Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir

Pela fumaça e desgraça que a gente tem que tossir

Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair

Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir

E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir

E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir

Deus lhe pague


CONSTRUÇÃO, Chico Buarque






STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal

 Quando um Homem Quiser

Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Ary dos Santos, in 'As Palavras das Cantigas'

Mensagem de Novo Ano 2021 da Inter-Reformados - Solidariedade e confiança num futuro melhor

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Mensagem de Novo Ano 2021

Solidariedade e confiança num futuro melhor

A Direção Distrital da INTER-REFORMADOS deseja a todos os Reformados, Pensionistas e Idosos, bem como as suas famílias e amigos, um próspero e Feliz Ano Novo 2021 com saúde, bem-estar e conforto.

Não são esquecidas as dificuldades e apreensões vividas por todos nós, face aos trágicos efeitos provocados pelo COVID-19, mas também as limitações e privações a que estamos sujeitos e a amargura de muitas famílias pelas perdas sofridas.

Destaque para os profissionais de saúde e outros trabalhadores, que continuam a dar o seu melhor para assegurar a defesa das vidas em perigo e demonstram a importância da defesa de um Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e gratuito. Nesse sentido, devemos estar todos unidos na defesa do SNS e dos seus profissionais, exigindo do Governo um maior investimento humano e financeiro.

A Direção Distrital da INTER-REFORMADOS acentua ainda a necessidade de encarar o presente e o futuro com confiança e esperança, lutando pela defesa dos direitos dos Reformados a uma vida digna e justa. Para isso, é preciso defender os nossos rendimentos, melhorar as nossas pensões e tudo quanto conquistamos ao longo destes últimos anos, desde que derrotamos o governo da Troika.

A Direção Distrital da INTER-REFORMADOS assume o compromisso de tudo continuar a fazer para lutar pela defesa intransigente dos direitos dos Reformados, Pensionistas e Idosos, e faz votos que 2021 corresponda aos vossos melhores e necessários anseios pelo direito a envelhecer com dignidade.

 

Braga, 29 de Dezembro de 2020

Reunião do Conselho Distrital da INTER-REFORMADOS






Sindicato dos Enfermeiros Portugueses






Horário da Casa Sindical de Braga nos dias 24 e 31 de Dezembro de 2020

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

 Camaradas,

Nos dias 24 e 31 de Dezembro de 2020, o horário da Casa Sindical de Braga será o seguinte:

9h - 13h


Saudações Sindicais, e votos de Boas Festas!


Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

 



Braga, 16 de Dezembro de 2020

Camaradas, os trabalhadores dos hotéis, restaurantes, cafés, pastelarias e similares têm sido os mais afectados péla pandemia, e tudo indica que continuarão a sê-lo ainda por um largo período.

Desde o início da pandemia que milhares de trabalhadores deixaram de receber o seu salário, viram os seus direitos serem postos em causa e os rendimentos mensais reduzidos drasticamente, incluindo o direito a tomas as suas refeições em espécie.

É tempo de o Governo apoiar os trabalhadores directamente, porque as vítimas são os trabalhadores, e não aqueles que tiveram elevados proveitos durante muitos anos à custa do aumento exponencial do turismo, de dormidas, receitas e da exploração de quem trabalha.

O nosso sindicato não acompanha os protestos dos patrões da restauração, bebidas e alojamento que reclamam apoios do Governo quando sabemos que estes apoios não revertem para manter o emprego, os direitos e os salários dos trabalhadores.

O nosso sindicato entende que as restrições dos horários de funcionamento dos estabelecimentos não são compreensíveis, e pões em causa os direitos dos trabalhadores, O que é exigível é manter os estabelecimentos abertos com regras de segurança, saúde e bem-estar.

A FESAHT realizou no passado dia 10 do corrente uma concentração nacional de protesto dos trabalhadores dos hotéis, restaurantes, cafés, pastelarias e similares, frente ao Ministério do Trabalho em Lisboa para exigir:

  • Apoio directo do Estado aos trabalhadores que foram ou são penalizados nos seus rendimentos mensais;
  • Reabertura imediata de todas as empresas, estabelecimentos e serviços de alojamento, restauração, bebidas e similares;
  • Retoma da actividade de todos os comboios, barcos e de todos os serviços de restauração e alojamento;
  • Anulação de todos os despedimentos colectivos e individuais;
  • Reintegração de todos os trabalhadores despedidos;
  • Reposição de todos os direitos dos trabalhadores, designadamente férias, horários, prémios, subsídios e outras prestações retributivas;
  • Pagamento dos salários em atraso;
  • Ocupação efectiva dos postos de trabalho sem redução do horário, e com pagamento dos salários a 100%;
  • Condições mínimas de segurança e protecção da saúde dos trabalhadores;
  • Apoio especial aos trabalhadores das cantinas, refeitórios, bares, lavandarias, resíduos e manutenção de hospitais igual ao que o Governo decidiu dar aos trabalhadores da saúde;
  • Respeito pelos direitos dos trabalhadores;
  • Retoma da negociação da contratação colectiva;
  • Aumentos salariais dignos e justos para todos os trabalhadores;
  • Actuação exemplar da ACT, coerciva e penalizadora, e anulação de todos os despedimentos e outros actos ilegais praticados pelas empresas desde Março.

Os Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares decidiram intensificar a luta nas empresas e locais de trabalho, na defesa dos seus direitos e interesses legítimos.

VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES!

VIVA A CGTP-IN!


Sindicato dos Trabalhadores em Funções Pública e Sociais do Norte

sábado, 19 de dezembro de 2020

Braga, 16 de Dezembro de 2020

A actual crise pandémica por Covid-19 veio confirmar aquilo que se previa há muito, e que sempre denunciámos. A crescente falta de investimento, observada ao longo dos últimos anos nos Serviços Públicos, tem resultado na deterioração das funções sociais do Estado, numa política indiscriminada de transferência de competências para o Sector Social, numa precariedade sistemática empregue às relações laborais subsistentes e, na generalidade, numa política desmotivante de baixos salários. É inequívoco que as políticas seguidas não têm sido as melhores, fragilizando sobremodo os serviços prestados aos cidadãos.

Afirmamos, sem medo de errar, que o colapso dos serviços públicos e sociais só não ocorreram pela inegável abnegação demonstrada pelos trabalhadores. Ainda assim, não se vislumbra por parte do Governo medidas que, efectivamente, permitam corrigir e acrescentar mais-valias às condições de trabalho e a uma valorização efectiva dos trabalhadores.

 Da proposta de Orçamento de Estado para 2021 prevê 0% de aumentos salariais para os trabalhadores da Administração Pública, espelhando bem a posição assumida pelo Governo. As últimas tomadas de posição do Governo não deixam de ser reveladoras duma intenção de manter as políticas de desinvestimento, continuando a teimar em não assegurar no futuro melhores condições para os seus trabalhadores e, por inerência, uma melhoria nas condições sociais para os seus cidadãos.

Vejamos, a decisão de recorrer aos sistemas privados de saúde, negociando os cuidados de saúde a prestar aos cidadãos, é mais um ataque ao Serviço Nacional de Saúde mascarado com a “excepcionalidade do momento”.   

Todos sabemos, e a história o foi demonstrando, que as situações de excepcão ocorrem sem condição de regularidade, intensidade e conhecimento; e, por isso mesmo, dotar o Serviço Nacional de Saúde de condições que permitam fazer face à excepção, sejam de que ordem for, é o mínimo que se poderia exigir.

A criação de carreiras específicas e salários dignos, que sejam atractivas e possibilitem uma merecida estabilidade aos trabalhadores, colmataria grandemente a desmotivação que acaba, não raras vezes, com a evasão dos trabalhadores para outras áreas de actividade ou, como temos assistido, na mesma área, mas num país diferente.

As funções públicas e sociais, porém, não se esgotam no âmbito dos serviços de saúde.

A assunção da importância do Sector Social, designado substituto das funções sociais do Estado, no suporte às famílias e com relevante papel nos cuidados prestados aos mais idosos (numa perspectiva sanitária, dos mais afectados com esta pandemia) não se traduziu em medidas valorizadoras dos seus trabalhadores. Pese embora todos os apoios extraordinários concedidos, seja através de subsídios a fundo perdido para aquisição de materiais de protecção e prevenção, seja pelo pagamento integral dos valores dos acordos de cooperação mesmo em situações em que os equipamentos encerraram e os trabalhadores ficaram em Lay-Off, afirmam as Instituições que não podem aumentar condignamente os seus trabalhadores.

Ficamo-nos então pelos aplausos… Sabemos bem que o reconhecimento agrada, mas não enche barriga. Vamos também assistindo a uma, cada vez maior, dificuldade de contratação de quadros para as Instituições do Sector Social pois as condições apresentadas, sejam de trabalho ou de salários, ficam muito aquém do expectável para quem representa um enorme papel de responsabilidade e penosidade, física e psicológica. As centenas de milhões de euros que o Estado atribui ao Sector Social não se traduzem numa melhor prestação de serviços, pelo contrário, não fosse uma vez mais o espírito de missão dos trabalhadores e muito pior seriam; por isso continuaremos a defender e a lutar pelo retorno das funções sociais do Sector Social à esfera do Estado, donde nunca deveriam ter saído.

Também nas escolas se agudiza aquilo que deveria ser o funcionamento ideal, tendo em conta as exigências que a pandemia de Covid-19 nos impôs. 

A recente publicação de nova Portaria de Rácios para as escolas volta a não satisfazer as necessidades da comunidade escolar, os números de trabalhadores previstos e já considerados insuficientes num cenário pré-pandemia são apresentados como bastantes quando sabemos diariamente de casos positivos à infecção por Sars-Cov-2 nas escolas, levando trabalhadores ao isolamento profiláctico sem serem substituídos, diminuindo assim a vigilância e o cumprimento de regras no ambiente escolar.

Nota também aqui para os trabalhadores dos serviços da Segurança Social que, por força das alterações legislativas decorrentes do estado pandémico, se depararam com um aumento exponencial de processamentos de apoios e subsídios, com novas formulações e tipificações, sem a correspondente contratação de trabalhadores, sobrecarregando os serviços e provocando um défice na resposta aos cidadãos.

A singular capacidade de adaptação, e superação dos trabalhadores em funções públicas e sociais aos desafios que lhes têm sido impostos, impressiona.

Após a recente publicação da regulamentação do teletrabalho, através do Decreto-Lei nº 94-A/2020, de 3 de Novembro, promove-se a imposição, para muitos, duma nova forma de prestação de trabalho, deixando omisso no entanto algo muito importante e para o qual já havíamos alertado: as despesas decorrentes da prestação do trabalho e que ficam a cargo do trabalhador, nomeadamente, gastos com electricidade e serviços de telecomunicações. 

Uma vez mais, o ónus da pandemia e suas implicações recai sobre os trabalhadores. Mais do que nunca, é evidenciada a necessidade de valorização dos trabalhadores e a garantia dos seus direitos, desde logo, através do:

 •CUMPRIMENTO DOS DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS DOS TRABALHADORES;

•O AUMENTO GERAL DE TODOS OS SALÁRIOS COM UM SALÁRIO MÍNIMO DE €850 A CURTO PRAZO;

•A VALORIZAÇÃO DAS PROFISSÕES E DAS CARREIRAS;

•O FIM DA PRECARIEDADE, ASSENTE NUMA LEGISLAÇÃO LABORAL QUE GARANTA A JUSTIÇA SOCIAL;

•A REGULAMENTAÇÃO DOS HORÁRIOS DE TRABALHO;

•AS 35 HORAS SEMANAIS PARA TODOS;

•EXERCÍCIO DA LIBERDADE SINDICAL;

•MELHORAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS E AS FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO, COMO GARANTE DO BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO;

•JUSTIÇA FISCAL PARA DESENVOLVER PORTUGAL.

A história do Movimento Sindical Unitário, os trabalhadores que o congregam e a união que tem presidido às suas grandes conquistas não são, por muito que alguns o possam desejar, possíveis de apagar; sabemos bem que só a união dos trabalhadores permitiu, e permitirá, alcançar mais direitos e melhores condições de trabalho.

Seguiremos, trilhando juntos, o caminho que sempre nos propusemos percorrer: A defesa dos trabalhadores!

"Protesto contra assédio moral e a discriminação salarial na Leica"

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O SITE-Norte desenvolveu hoje uma acção de luta e protesto junto dos trabalhadores da Leica, em Famalicão. Assédio moral, desvalorização e discriminação salárial, bloqueio da liberdade sindical e incumprimento do contrato colectivo foram alguns dos problemas identificados.

"Os Trabalhadores reivindicam Direitos"

 Ontem a União dos Sindicatos do Distrito de Braga/CGTP-IN procedeu à tradicional colocação do pinheiro de Natal em Braga, na Arcada. Mais um natal, dirigentes, delegados e activistas sindicais decoraram o pinheiro com presentes que transmitem algumas das reivindicações dos trabalhadores. Deixamos aqui algumas imagens, exemplo do trabalho unitário, e o convite para visitar o pinheiro que permanecerá na Arcada até o dia 6 de Janeiro de 2021...










“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Ana Paula Rodrigues (CESP) denunciou o drástico ataque ao direito de conciliação entre a vida laboral e familiar/pessoal no sector social desde o início da pandemia, com agravamento da desregulação dos horários, trabalho suplementar não remunerado, imposição de banco de horas e inclusive situações de confinamento forçado dentro de instituções do sector social, com a conivência da Segurança Social. Os baixos salários afectam o sector social, comércio e serviços, onde grande parte dos trabalhadores aufere o salário mínimo nacional. 

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

Joaquim Costa (SITE-Norte) denunciou o despedimento de trabalhadores com vínculo precário durante a pandemia e o recurso indevido a layoff, por parte de empresas com lucro e recurso a trabalho extraordinário, algumas situações das quais ainda se mantêm. O sindicato tem intervido em empresas do distrito, e o dirigente denunciou também as tentativas de bloqueio à liberdade sindical. A falta de condiçóes de saúde, higiene e segurança no trabalho atingem maior impacto neste momento devido à situação pandémica, que expõe os trabalhadores do sector a um risco acrescido. A discriminação salarial e  geracional, assim como outros ataques aos direitos dos trabalhadores, exigem o desbloqueio imediato da contratação colectiva.

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

Filipe Machado (Interjovem) denunciou a situação de desemprego e precariedade que avassala os jovens trabalhadores portugueses. A precariedade, facilitada com as normas gravosas introduzidas nas últimas alterações ao código de trabalho, permitiu o despedimento de milhares de jovens com o pretexto da pandemia. A importância do desbloqueio da contratação colectiva é reconhecida pelos jovens trabalhadores, que celebraram a 9ª Conferência Nacional (Interjovem) no passado 5 de Novembro.

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Celestino Gonçalves (Inter-Reformados) assinalou como insuficiente, mas de valorizar o aumento das pensões para 2021. Este aumento só foi possível pelas diversas lutas e acções que trabalhadores e reformados travaram nos últimos meses. O acesso aos cuidados de saúde dos pensionistas é motivo de preocupação, numa altura em que os cuidados de saúde primários não conseguem dar resposta. É urgente o reforço do Serviço Nacional de Saúde. 

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

Nelson Pinto (SEP) denunciou a falta de resposta por parte das entidades inspetivas face os problemas dos enfermeiros. Defendeu a necessidade de integrar nos quadros os enfermeiros que foram contratados para dar resposta à pandemia por COVID-19 (o Governo autorizou efectivar 900 contratos a nível nacional, só na região Norte existem 1200 enfermeiros nesta situação). A falta de condições de saúde, segurança e higiene no local de trabalho a que foram submetidos alguns enfermeiros, assim como os ataques à conciliação entre a vida laboral e pessoal, atingiram proporções preocupantes durante a pandemia. Existiram casos de enfermeiros, estando infectados por COVID-19 ou com indicação de isolamento profiláctico, foram obrigados a trabalhar.

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

domingo, 13 de dezembro de 2020

Nuno Braga (STAL) defendeu a importância de manter os serviços na esfera pública e reverter a sua privatização, de modo a servir às populações e garantir direitos aos trabalhadores. Defendeu a valorização dos salários e das carreiras. A intervenção sindical no sector permitiu a melhoria das condições de trabalho, mas ainda há muito trabalho por fazer.

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

Henrique Fernandes (SITE-NORTE) denunciou as situações de assédio que afecta o sector, e que se agravaram desde o início da pandemia. Os abusos por parte do patronato, o recurso indevido ao layoff , a imposição de férias forçadas aos trabalhadores, as discriminações salariais, têm sido alvo de intervenção sindical. Os baixos salários e a caducidade das convenções têm sido também objecto de preocupação neste sector.

10 de Dezembro de 2020

 

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

sábado, 12 de dezembro de 2020

Francisco Vieira (Sindicato Têxteis) denunciou os baixos salários no sector, onde grande parte dos trabalhadores aufere o Salário Mínimo Nacional. O aumento previsto para 2021 é claramente insuficiente. Os horários desregulados destes trabalhadores, impedem o direito à conciliação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar. O recurso indevido a layoff e ao fundo de garantia salarial tem sido abusivo por parte das empresas têxteis. A caducidade das convenções tem sido muito prejudicial para os trabalhadores deste sector, assim como a eliminação do tratamento mais favorável.

10 de Dezembro de 2020

“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Agostinho Silva (STRUP) denunciou os baixos salários no sector dos transportes, onde grande parte dos trabalhadores aufere o Salário Mínimo Nacional. Os horários desregulados destes trabalhadores, impedem o direito à conciliação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar. Defendeu ainda a necessidade de os transportes serem assegurados na esfera pública, de modo a dar resposta à população, numa altura em que as empresas são entregues a grupos estrangeiros. O recurso a layoff tem constituído um atentado aos direitos dos trabalhadores, assim como ao direito à mobilidade da população portuguesa.

10 de Dezembro de 2020




“Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

 

Hoje, dia 10 de Dezembro de 2020, realizamos uma Tribuna Pública sob o lema “Defender Os Serviços Públicos: Proteger Os Trabalhadores - Aumentar Os Salários - Garantir Direitos”, frente ao Centro Distrital da Segurança Social de Braga.

Foram denunciados problemas existentes, transversais à generalidade dos trabalhadores, como é o caso dos baixos salários, as normas gravosas do código de trabalho, os horários de trabalho e os ataques a direitos fundamentais que se agravaram com a recente pandemia.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

 


Centenas de Motoristas e Utentes manifestaram-se em Vila Verde

segunda-feira, 1 de junho de 2020

O PAÍS PRECISA DE TRANSPORTES E NÃO DE LAY-OFF

Por este motivo, o STRUP, com o apoio da USB/CGTP-IN, desenvolveu uma acção de luta no dia 1 de Junho, às 15h na Praça do Município de Vila Verde, onde se juntaram mais de uma centena de trabalhadores e utentes dos serviços públicos para manifestarem o seu protesto e proporem soluções.

Foram vários os relatos de descontentamento dos utentes que utilizam os transportes públicos, ouviram-se casos em que as pessoas para se dirigirem para o trabalho caminhavam mais de uma hora, ou então dependiam da boa vontade de familiares ou amigos. Muitos dos utentes passaram a utilizar meios de transporte privados como forma de suprimir a falta de transportes públicos, acarretando um custo elevadíssimo para estas famílias.

Para que haja mais transportes que a população precisa, é preciso terminar de imediato com as
situações de LAY OFF nas empresas de transporte urbano/interurbano de passageiros.

O Estado Português está a pagar a empresas privadas para que estas estejam paradas, numa
altura que há necessidade de maior oferta para proteger os cidadãos. Entretanto, milhares de
trabalhadores vem reduzidos os seus salários, e o dinheiro da Segurança Social suporta a
generalidade dos encargos das empresas.

Sendo os transportes públicos de passageiros um serviço fundamental às populações, é necessário
garantir, nesta fase de desconfinamento, a protecção da Saúde dos motoristas e dos utentes. Para
isso é importante a devida higienização dos veículos entre carreiras.

O STRUP (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal) e a
USB/CGTP-IN (União dos Sindicatos do Distrito de Braga) manifestam o seu protesto:

- Os trabalhadores das empresas de transportes colocados em lay off estão com uma
desregulação de horários que impede uma vida familiar condigna.
- São apoios para as empresas e sacrifícios para os trabalhadores e os utentes.
- Trabalhadores que não se podem deslocar para o local de trabalho.
- Estudantes que não se podem deslocar para as escolas.
- Utentes que não se podem deslocar aos serviços públicos, grande parte deles nas cidades.

Na segunda fase de desconfinamento, o transporte das populações assume ainda maior importância,
só com o cumprimento do horário de funcionamento das carreiras será possível que a actividade
económica regresse. Isto não vai acontecer com horários de fim de semana!

Há empresas que fixaram horários ao público com designação Plano de Contingência, que suprimem
essas mesmas circulações, ficando por realizar muitos horários e carreiras. Um claro desrespeito
pelos utentes, perante o qual as autarquias já deveriam ter tomado uma posição, porque isto
contraria todo o sentido dos princípios do serviço publico de transportes!

O Governo afirma que tem apoiado as empresas privadas do sector rodoviário de passageiros, na base do histórico, ou seja, nos valores pagos em situação de funcionamento normal, mas no essencial as empresas privadas ainda estão com trabalhadores em lay-off quando é necessário que haja mais oferta tendo em conta o aumento da procura e de forma a garantir as normas de distanciamento determinadas pelo governo (lotação 2/3).
O transporte público não é uma actividade sazonal, e prova disto é a manutenção deste serviço mesmo em tempos de emergência.


Nota de imprensa 1º de Maio

segunda-feira, 4 de maio de 2020


No passado dia 1 de Maio de 2020 a União de Sindicatos do Distrito de Braga (USB/CGTP-IN) comemorou o Dia do Trabalhador no largo do Toural em Guimarães. Foram garantidas todas as medidas de protecção e de distanciamento sanitário como afirmámos desde o primeiro momento, pois preocupamo-nos com a saúde dos trabalhadores e de toda a população e defendemo-la como um direito.
A iniciativa contou com a presença de dirigentes e delegados sindicais, trabalhadores e activistas.
Este de Maio foi comemorado num momento de grande complexidade no país e no mundo. A actual situação de pandemia inspira cuidados a todos, mas atinge de forma particular os trabalhadores.
São os trabalhadores que estão na linha da frente deste combate, assegurando os serviços públicos ea produção de bens e serviços essenciais entre outras funções. Sem os trabalhadores nada funciona!
São também eles os mais afectados por respostas políticas desequilibradas e medidas que não garantem os postos de trabalho e a totalidade dos salários, quando para as empresas se multiplicam as medidas e até se abrem portas para explorar mais os trabalhadores. É disso exemplo o lay off simplificado, que foi alargado para responder às exigências dos patrões e que se traduz num corte salarial aos trabalhadores, para além de não proibir de facto os despedimentos, penalizar a segurança social e ter efeitos económicos recessivos.
Nos últimos anos, confirmou-se o papel insubstituível da luta dos trabalhadores, para derrotar o governo PSD/CDS e contribuir para a alteração da correlação de forças na Assembleia da República, para defender, repor e conquistar direitos.
Com a luta, foi possível repor salários, rendimentos e direitos, bem como avançar em alguns aspectos sociais. Mas apesar dos avanços registados em alguns domínios, o País continua marcado por décadas de política de direita imposta por PS, PSD e CDS e persistem desigualdades e injustiças na distribuição da riqueza.
Depois de anos a fio de políticas de desinvestimento nos serviços públicos, de aprofundamento de um modelo de baixos salários, precariedade e ataque aos direitos dos trabalhadores, as condições que existem para responder ao problema sanitário bem como à situação económica são mais frágeis.
Neste momento em que estão ameaçados muitos milhares de postos de trabalho e mais de 377 mil desempregados, em que perto de um milhão e duzentos mil trabalhadores estão em lay-off com perda de um terço da sua retribuição, em que mais de 380 mil estão noutras situações de enorme perda de remunerações e muitos milhares com salários em atraso, em que os direitos são atropelados pelas empresas, que aproveitando-se da situação actual, despedem ilegalmente, precarizam ainda mais as relações de trabalho, impõem ritmos de trabalho brutais e desrespeitam a organização dos horários de trabalho e descansos semanais, os trabalhadores e a USB/CGTP-IN não se deixam calar e não se vão calar!
As reivindicações da USB/CGTP-IN assumem neste quadro, uma maior dimensão: urgência de revitalização do aparelho produtivo, investimento nos serviços públicos e funções sociais do estado, combate e erradicação da precariedade e necessidade urgente de aumento geral dos salários. por via do cumprimento destas exigências é possível garantir a soberania do país e a saúde, os direitos, o emprego e salários dignos para todos os trabalhadores.
Aqueles que estiveram no 1º de Maio na rua representam todos os trabalhadores!
No ano em que se comemoram os 130 anos do de Maio e os 50 anos da nossa Central, mais do que assinalar a data, trazemos à rua a voz do trabalho e dos trabalhadores, a denúncia do desemprego, dos cortes de salários, da incerteza no dia de amanhã, da destruição das vidas de tantos trabalhadores e da exigência da tomada de medidas.
Hoje como sempre, a USB/CGTP-IN está na linha da frente da defesa da saúde e dos direitos dos trabalhadores, pelo emprego, pelos salários, pelos serviços públicos.
Precisamos pois, de intensificar o esclarecimento, a acção, intervenção e luta pelo direito a viver com dignidade, condições de vida e salários justos.
Vamos levar mais longe a luta pelos direitos e garantir a afirmação dos valores de Abril e da Constituição da República Portuguesa, rejeitando as injustiças e desigualdades, por um Portugal desenvolvido e com futuro.
Vamos à luta pelas reivindicações dos trabalhadores, afirmando como condições essenciais para garantir uma vida melhor, reduzir o impacto económico actual das consequências da epidemia e acelerar o crescimento económico no período pós-covid-19:
- Garantir as condições de saúde, higiene, segurança e avaliação de riscos nos locais de trabalho, protegendo todos os trabalhadores; afirmar a segurança e saúde no trabalho como um investimento essencial para garantir as condições de trabalho em todas as empresas, locais de trabalho e serviços;
- Garantir a totalidade dos salários dos trabalhadores que estão ver os seus rendimentos cortados;
- Garantir o aumento geral dos salários de todos os trabalhadores e do salário mínimo nacional, valorizando as profissões e as carreiras;
- Reverter os despedimentos de todos os trabalhadores que por via dos vínculos precários foram despedidos e defender o emprego de todos os trabalhadores, independentemente do vínculo, com a proibição de despedimentos e a revogação da possibilidade de usar o período experimental para este efeito;
- Combater a precariedade nos sectores privado e público, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo;
- Revogar as normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a caducidade, reintroduzir o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador e afirmar o direito à contratação colectiva com direitos;
- Garantir as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem redução de salário, contra a desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos;
- Reforçar o investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações;
- Reforçar a intervenção sindical nos locais de trabalho na defesa dos direitos liberdades e garantias dos trabalhadores, reforçando a sindicalização e organização nos locais de trabalho.
Neste 1.º de Maio, os trabalhadores rejeitam a política de agravamento da exploração e empobrecimento, de cortes nos salários e atropelo dos direitos e assumem o compromisso de reforçar a unidade, desenvolver a luta e dar mais força aos sindicatos, para garantir a valorização do trabalho e dos trabalhadores e respostas aos problemas do povo e do País.

 

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