Mais de 80 mil pessoas concentraram-se, este sábado, na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, em defesa da escola pública.
Nesta concentração marcada pelo colorido das bandeiras dos sindicatos de professores e da CGTP-IN, milhares de pessoas pretenderam mostrar que a escola pública é de qualidade, mas precisa de ter mais investimento.
"Escola pública é de todos, a privada é só de alguns", "A educação é um direito, sem ela nada feito", "Duplicar o financiamento é esbanjar o orçamento" e "Dinheiro do Estado não pode ir para o privado" foram algumas das palavras de ordem proferidas pelos manifestantes, que empunhavam cartazes alusivos ao tema da marcha.
Na intervenção feita pelo secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou que esta manifestação "não é do contra, mas sim pela escola pública", considerou que "não é justo manter as escolas privadas que fazem concorrência às públicas" e acrescentou ainda que "não é de estranhar que o PSD e o CDS não vejam com bons olhos esta manifestação", relembrando as políticas dos últimos quatro anos. Concluiu a sua intervenção defendendo a necessidade de combater "o embuste" do número de colégios privados que andavam "a viver à custa do Orçamento do Estado", que são 39.
Já Mário Nogueira disse, no final do desfile que contou com a participação de pais, alunos, professores, sindicalistas, políticos, reformados e ativistas de movimentos sociais, além de centenas de famílias - "Esta foi a maior manifestação de sempre em defesa da escola pública".
Quando os primeiros manifestantes estavam a chegar ao Rossio, a cauda do desfile estava no Marquês de Pombal, verificou a Agência Lusa no local.
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