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Trabalhadores da Valindo vão suspender contratos

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Os trabalhadores da empresa têxtil Valindo, SA decidiram em plenário, na passada terça-feira, suspender os seus contratos de trabalho no seguimento do atraso no pagamento do subsídio de Natal e do mês de Dezembro. Em greve desde 27 de Dezembro por estes motivos e pela defesa do seu posto de trabalho, os trabalhadores têxteis não desistem de lutar e permanecem à porta da empresa em Fafe.


Na passada segunda-feira, dia 16, uma delegação composta pelo Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, pelos Coordenadores da Federação Têxtil, da União dos Sindicatos do Distrito de Braga e do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, entre outros dirigentes sindicais, dirigiu-se ao Ministério da Economia, em Lisboa, para encontrar soluções que garantam a continuidade desta empresa do distrito de Braga. 

Do Ministério saiu a garantia de que o Governo se iria debruçar sobre este problema, comprometendo-se a adiantar mais informação após análise até amanhã, sexta-feira. Um dia depois de se deslocarem a Lisboa, os Coordenadores do Sindicato Têxtil do Minho e da USB/CGTP-IN juntaram-se aos trabalhadores à porta da empresa detentora da marca Girandola, em plenário, onde lhes deram nota ainda das conclusões da reunião com o Ministério.

Temendo pelo futuro da empresa, que usufruiu em 2014 de um apoio financeiro no valor de três milhões de euros através do Fundo Revitalizar Norte, entidade de capital de risco que passou a ser detentora de 75% das acções da empresa, os trabalhadores continuam a questionar-se para onde foi esse investimento, sendo que a Valindo tem, no momento, uma lista de credores cujo total da dívida supera os 12 milhões de euros.

Receosos quanto ao futuro mas certos quanto à necessidade de lutar por aquilo a que têm direito, os trabalhadores desta empresa têxtil continuam em luta, depois de, no passado dia seis, terem realizado uma marcha de protesto em Fafe, que terminou na Câmara Municipal, onde uma delegação de trabalhadores e dirigentes sindicais, que também contou, na altura, com a presença de Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, foi recebida. 








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