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Trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães em luta

segunda-feira, 31 de maio de 2021

 


Os Trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães assinalaram 3 dias de luta e greve na passada semana, com iniciativas de rua todos diárias como forma de protesto contra as condições de trabalho, que se têm vindo a agravar desde o início da pandemia. Em causa estão: o acordo empresa, cuja tentativa de negociação se arrasta há mais de 2 anos por falta de resposta da Santa Casa; o aumento dos salários e diuturnidades; a regulação dos horários de trabalho, que permitam a organização da vida pessoal e familiar dos trabalhadores; o fim dos vínculos precários, com a efectivação dos trabalhadores que exercem funções permanentes; a liberdade sindical dentro da instituição, que tem sido objeto de bloqueio por parte da administração; e o fim do assédio laboral que tem fustigado os trabalhadores, assumindo formas como repressão, opressão, censura e perseguição.

Perante a marcação de greve, a administração da Santa Casa respondeu aumentando a perseguição aos trabalhadores, movendo dezenas de processos disciplinares indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente perante a pandemia por COVID-19, trabalhadores que abdicaram da sua vida pessoal quando foi preciso dar resposta aos utentes da instituição. Esta administração não reconhece o esforço e profissionalismo dos trabalhadores, pelo contrário explora e humilha de forma que lembra a escravatura.

Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia, com o apoio do CESP, não se deixam intimidar, e avançaram para a luta com ações para além da greve:

-       Segunda-feira 24 de Maio: Concentração em frente à sede da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, que contou com a presença da Dirigente do secretariado nacional do CESP Célia Lopes;

-        Terça-feira 25 de Maio: Vigília no Largo do Toural, em Guimarães;

-       Quarta-feira 26 de Maio: Manifestação e desfile com início no Largo do Toural, em Guimarães, que contou com a presença da Secretária Geral da CGTP-IN Isabel Camarinha.

No fim desta grande jornada de luta, os trabalhadores manifestaram a intenção de continuar caso a Administração da Santa Casa não responda às suas reivindicações.

Pela dignidade das condições de trabalho!
















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