Perante a
marcação de greve, a administração da Santa Casa respondeu aumentando a
perseguição aos trabalhadores, movendo dezenas de processos disciplinares
indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente perante a
pandemia por COVID-19, trabalhadores que abdicaram da sua vida pessoal quando
foi preciso dar resposta aos utentes da instituição. Esta administração não
reconhece o esforço e profissionalismo dos trabalhadores, pelo contrário
explora e humilha de forma que lembra a escravatura.
Os
trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia, com o apoio do CESP, não se deixam
intimidar, e avançaram para a luta com ações para além da greve:
- Segunda-feira 24 de Maio: Concentração em frente à sede da Santa Casa
da Misericórdia de Guimarães, que contou com a presença da
Dirigente do secretariado nacional do CESP Célia Lopes;
- Terça-feira 25 de Maio: Vigília no Largo do
Toural, em Guimarães;
-
Quarta-feira 26 de Maio: Manifestação
e desfile com início no Largo do Toural, em Guimarães, que
contou com a presença da Secretária Geral da CGTP-IN Isabel Camarinha.
No fim desta grande jornada de luta, os trabalhadores manifestaram a intenção de continuar caso a Administração da Santa Casa não responda às suas reivindicações.
Pela dignidade das condições de trabalho!
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