Na passada segunda-feira, 31 de Maio, realizou-se um Plenário dos Trabalhadores da Coelima, na rua, em frente às instalações da empresa em Pevidém, Guimarães.
O Plenário, que contou com a presença de centenas de trabalhadores, teve a participação do Coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira, da Coordenadora da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE), Isabel Tavares, do Coordenador da União dos Sindicatos de Braga (USB/CGTP-IN), Joaquim Daniel e da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
No plenário foi dada informação do ponto de situação relativamente ao processo de insolvência da empresa e desenvolvimentos havidos. Foi também colocada a necessidade da unidade e coesão de todos em defesa da viabilidade da empresa como um projecto industrial de continuidade e de grande qualidade, prestes a completar 100 anos de existência. A Coelima é uma empresa de referência a nível mundial.
Foi sublinhado que há perspectivas e possibilidades de dar continuidade a este projecto industrial de enorme importância para a região e para o país.
Neste plenário os trabalhadores foram ainda informados das acções que estão a ser desenvolvidas pelo Sindicato, Federação, União e CGTP-IN na defesa deste projecto industrial e da garantia de manutenção de todos os postos de trabalho, em que se incluem a realização de reunião, nesse mesmo dia 31, com a Câmara Municipal de Guimarães para colocar a necessidade do empenho do Município na defesa deste projecto industrial de enorme importância também para o concelho, e o agendamento, para o próximo dia 4 de Junho, de uma reunião solicitada pela CGTP-IN ao Ministério da Economia, em Lisboa.
No final, foi proposto às centenas de trabalhadores presentes a unidade na luta, a disponibilidade e alerta constante para a acção em defesa da empresa e dos postos de trabalho, tal como antes, em 1991, estiveram na luta para que a empresa hoje exista e possa continuar a existir, viva como um projecto industrial de qualidade ao nível mundial.
O Plenário terminou pelas 15 horas com a unidade de todos os trabalhadores e com a confiança alicerçada nas lutas do passado e os olhos postos no futuro.
Pelo direito ao trabalho!
Sem comentários:
Enviar um comentário