À Comunicação Social
Braga, 02/11/2014
Dando continuidade às lutas desenvolvidas no sector de transportes dos passados dias 9 e 10 de Outubro, e 3 e 4 de Novembro no distrito de Braga, pelos trabalhadores das empresas: ARRIVA, REDM, TUG, TUF, CAIMA, TRANSCOVIZELA, AUTO MONDINENSE, MINHO BUS, ANTÓNIO dos PRAZERES e FILHOS (AVIC), SALVADOR ALVES PEREIRA, e ESTEVES BRAGA e ANDREA, por melhores condições de vida e de trabalho, e contra a aplicação unilateral do conceito de tempo de disponibilidade aos motoristas, vimos por este meio informar que os trabalhadores irão dar corpo à luta que decidiram nos diversos contactos e plenários realizados junto dos locais de trabalho nos próximos dias 3 e 4 de Dezembro entre as 03h00 e as 10h00.
Tendo em conta que a luta não passa só pelos pontos acima descritos, mas por várias questões que diariamente afectam a vida dos trabalhadores, tais como:
AS RAZÕES DA LUTA DOS TRABALHADORES
DOS TRANSPORTES PÚBLICOS DE PASSAGEIROS DAS EMPRESAS
- Por aumentos salariais dignos com efeitos a Janeiro/2014.
- Contra a aplicação do conceito de tempo de disponibilidade à revelia dos motoristas.
- Por uma negociação séria dos IRCT´s – Instrumentos de Regulação Colectiva de Trabalho.
- Pelo respeito dos Contractos aplicáveis aos trabalhadores do sector e aos trabalhadores.
- Pelo pagamento do trabalho extraordinário conforme os contractos de trabalho.
- Pelo pagamento dos descansos compensatórios devidos aos trabalhadores.
- Por fiscalizações mais apertadas para combate do trabalho ilegal e clandestino.
- Contra a descriminação de trabalhadores, das várias empresas.
- Contra o roubo de 5 dias de férias para pagamento do CAM-CQM aos motoristas das empresas do grupo ARRIVA.
- Contra a imposição do carregamento de passes a bordo dos autocarros nas empresas dos grupos TRANSDEV, ARRIVA, AVIC e outras.
- Pelo pagamento das refeições em deslocado aos motoristas da Caima - Transportes.
- Contra a destruição dos (TUG) - TRANSPORTES URBANOS de GUIMARÃES.
- Contra os inúmeros locais de trabalho que a ARRIVA impõe aos motoristas.
Mais uma vez, lamentamos, que sejam as populações a sofrer com as insensibilidades das administrações destas empresas para os diversos problemas que se avolumam dia após dia e que afectam centenas de trabalhadores do sector diariamente.
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