A direita, junta na Assembleia da República, chumbou a aplicação dos 25 dias de férias para todos os trabalhadores.
O PS, PSD e CDS, juntos, mantiveram a possibilidade do fim dos contratos colectivos de trabalho e os direitos neles consagrados.
PS, PSD e CDS, juntos, aprovaram na generalidades a legalização da precariedade e o fim das indemnizações aos trabalhadores por despedimento, alargando o período de trabalho experimental para 6 meses.
O PS, PSD e CDS, nas questões fundamentais para o País e para os trabalhadores, continuam sempre juntos, beneficiando os patrões e os grandes grupos económicos e financeiros prejudicando os trabalhadores, o povo e o País.
A CGTP-IN marcou presença nas galerias da Assembleia da República no último dia 18 para acompanhar a votação, na generalidade, da proposta de lei n.º 136/XIII - lei que altera o Código do Trabalho, a respectiva regulamentação, e o Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial da Segurança Social.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, sublinhou que, "infelizmente", o PS apresenta este novo pacote laboral "na sequência de outros pacotes laborais que a direita apresentou, aprovou e que estiveram na origem do desequilíbrio das relações de trabalho e acentuação das desigualdades”.
"Com a aprovação deste novo pacote laboral, a precariedade vai alargar no terreno e reduzir nas estatísticas”, acrescentou Arménio, dando como exemplo os contratos de período experimental de 180 dias para jovens à procura do primeiro emprego e para desempregados, que não são contabilizados como precariedade.
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