Grande 1.º de Maio em Guimarães, no Largo do Toural, que juntou milhares de trabalhadores j para celebrar o seu dia e dar expressão às suas reivindicações e lutas. Uma jornada de luta que contou com os diversos sindicatos da União dos Sindicatos do Distrito de Braga da CGTP-IN (USB/CGTP-IN) que trouxeram a palco o combate diário que, nas empresas e nos locais de trabalho, se travam em cada sector.
Maio é a festa dos trabalhadores, que em Guimarães o comemoraram com alegria e combatividade, não esquecendo que é a sua luta o motor da história e das imensas conquistas de Abril, bem como de todas as que, a par e passo, se garantem ou se recuperam no presente e para o futuro.
A Comissão da Igualdade entre Mulheres e Homens da USB/CGTP-IN, pela voz de Helena Peixoto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) abriu o período de intervenções político-sindicais com uma Saudação ao 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador.
A Intervenção do dia coube ao coordenador da USB/CGTP-IN, Joaquim Daniel, momento em que foi anunciado um Dia Nacional de Luta a três de Junho com duas grandes manifestações, em Lisboa e no Porto, no seguimento da necessária intensificação da acção e da luta reivindicativa nas empresas, serviços e locais de trabalho, dos sectores público e privado.
A CGTP-IN compromete-se a levar tão longe quanto possível a luta pelas justas reivindicações dos trabalhadores portugueses, como o aumento geral dos salários, incluindo o Salário Mínimo Nacional; a revogação das normas da legislação laboral que facilitam a precariedade e a que cada posto permanente de trabalho seja ocupado por um trabalhador com contrato efectivo; pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, designadamente da que permite a caducidade dos contratos colectivos; pela reintrodução do princípio de tratamento mais favorável ao trabalhador e renovação automática das convenções colectivas de trabalho; pela reposição pelo vínculo por nomeação e desbloqueio das progressões nas carreiras na Administração Pública; contra a desregulação dos horários de trabalho e pelas 35 horas de trabalho semanal para todos e pela reposição dos 65 anos como idade legal da reforma e exigência de que 40 anos de descontos permitam aceder à reforma, sem penalizações.
Os milhares de trabalhadores presentes no Largo do Toural ali aprovaram, por unanimidade e aclamação, no final da manifestação pelas ruas da cidade num ambiente de grande firmeza e combatividade, uma resolução em que se comprometem a não deixar estas reivindicações cair, engrossando a luta nas empresas, nos locais de trabalho e nas ruas.
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