À Comunicação Social
GREVE NAS EMPRESAS DO GRUPO TRANSPORTES NOGUEIRA, S.A.
(TRANSPORTES NOGUEIRA E FRT-CARGO)
EMPRESAS DE TRANSPORTE INTERNACIONAL DE MERCADORIAS
ENTRE OS DIAS 06 A 11 DE ABRIL DE 2015
Das 00:00 horas do dia 06 às 24:00 horas do dia 11 de Abril de 2015
Os TRABALHADORES DO GRUPO TRANSPORTES NOGUEIRA, S.A. continuam à espera de verem os seus problemas resolvidos, bem como pretendem uma revisão salarial que faça repor o poder de compra perdido há mais de 15 anos.
Os TRANSPORTES NOGUEIRA, S.A. não fazem qualquer actualização salarial á vários anos, sendo o salário Base dos Motoristas dos T.N. de 582.06€.
Os trabalhadores têm vindo ao longo dos anos a serem confrontados com o pagamento de várias rúbricas das quais não sabem contabilizar por estas serem discriminadas nos seus recibos como sendo “AJUDAS DE CUSTO”.
Entende o STRUP, que esta estranha forma de pagamento não respeita a lei como também poderá lesar os trabalhadores no futuro na medida em que estes não veem os seus descontos incidirem nesta rúbrica levando os trabalhadores à penalização nas baixas médicas e no futuro até na reforma.
Tendo em conta o que tem sido prática ao longo dos últimos tempos, os motoristas de serviços Internacionais, queixam-se da falta de pagamento de uma diária pelo facto das empresas com o argumento de não terem cargas de regresso, chegam por vezes a reter os motoristas mais de que uma semana sem regresso a casa como também sem pagamento de kms folgas ou qualquer outra rúbrica.
Esta situação leva ao desespero dos motoristas, muitas vezes porque estão parados vários dias no estrangeiro à espera de carga, sem qualquer ajuda de custo para se alimentarem, pois não efetuam kms, por isso não recebem.
A falta de fiscalização em todas as empresas do país está a levar a que neste momento se verifique uma desregulamentação do sector em que cada um salva-se como pode atirando as responsabilidades aos motoristas na medida em que estes profissionais podem colocar em risco a segurança rodoviária bem como do cidadão comum pelos níveis de pressão a que estão a ser submetidos.
Também não aceitam que por neste momento haver um processo colectivo pelo pagamento da cláusula 74.ª conforme CCTV aplicável ao sector, estejam a ser vítimas de pressões no trabalho, coisa que até antes nunca aconteceu nestas empresas.
A intransigência da Administração obriga os trabalhadores a recorrerem à greve.
Tendo em conta que uma parte significativa da actividade destas empresas prende-se com os transportes de carburantes, alertamos para o facto de a população em geral poder vir a encontrar algumas dificuldades de aceder aos combustíveis em alguns pontos do país, bem como o abastecimento de produtos em algumas empresas.
Dia 06 de Abril, primeiro dia de Greve com uma concentração de trabalhadores, junto à porta principal da sede da empresa, na E.N.14- em Famalicão, pelas 07.00h.
Com os nossos respeitosos cumprimentos.
Braga, 02 de Abril de 2015
A Direcção
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