A situação económica e social do País agrava-se todos os dias e todos os dias o País dá um passo para o seu afundamento.
Nunca depois do 25 de Abril, Portugal e o Povo Português viveram um tempo assim, com a Constituição da República violada e maltrata; com o espezinhamento de direitos humanos atirando a imensa maioria dos trabalhadores e do Povo Português para o desemprego, a exploração sem limites, o empobrecimento, a miséria a fome.
As causas do drama radicam, como a CGTP-IN tem insistentemente sublinhado, na política de direita, praticada pelos Governos PS, PSD e CDS ao longo dos anos, agravada desde há dois anos pela brutal entrada em cena da Troica ocupante com a sua devastadora “austeridade” servilmente aplicada pelo Governo Passos Coelho/Paulo Portas.
As consequências de tal política, têm vindo a reflectir-se de forma particularmente grave no mundo laboral na generalidade dos subsectores da indústria e terciário, designadamente no Distrito de Braga, onde têm sido liquidados milhares de postos de trabalho, nomeadamente, nos sectores Têxtil Vestuário e Calçado, na Metalurgia e Metalomecânica, no Material Eléctrico e Electrónico, na Construção Civil, nos Transportes, na Hotelaria e no Comércio e Serviços.
Os trabalhadores destes sectores, têm sido profundamente castigados pela política do Governo, nomeadamente nas alterações à legislação laboral, designadamente com a implementação do banco de horas, com embaratecimento e facilitação dos despedimentos, com a redução do valor pago pelo trabalho suplementar, com o roubo dos feriados, com o boicote e bloqueamento da contratação colectiva e ainda com a precariedade cada vez mais facilitada.
Para além disso, os Governos – primeiro o PS e agora o PSD/CDS insistem em violar o acordo de concertação social que previa o aumento do Salário Mínimo Nacional para 600 euros, contribuindo para o empobrecimento de centenas de milhares de trabalhadores que vêem o custo de vida a aumentar e para que o patronato encontre aí desculpa para não aumentar os salários.
Uma política de desastre que leva o país à ruína, à recessão económica e ao retrocesso social, que atinge de forma particular os trabalhadores por conta de outrem, os reformados, os pensionistas, os jovens.
Uma política que tem que ser interrompida quanto antes, pois o povo e o país não aguentam mais. Para isso a demissão do Governo e a convocação de eleições, com a devolução da palavra ao povo, são já questões essenciais.
Os Sindicatos do sector privado, no Distrito de Braga, manifestam por isso o seu apoio e empenhamento para o êxito da Greve Geral do dia 27 de Junho, bem como com os seus objectivos:
Governo Rua - Mudar de Política – Portugal Tem Futuro.
Emprego – Salários – Direitos - Contratação Colectiva – Segurança Social - Serviços públicos.
Os Sindicatos do sector privado saúdam todos os trabalhadores em luta em defesa dos postos de trabalho, pelo aumento dos salários e remunerações, contra a precariedade e em defesa dos direitos.
Os Sindicatos apelam aos trabalhadores do sector privado para que intensifiquem as acções reivindicativas os locais de trabalho em torno de questões específicas e para que participem massivamente na Greve Geral de 27 de Junho, por melhores salários, pelo emprego com direitos, contra a precariedade, por horários de trabalho dignos, em defesa dos direito à saúde e à segurança social.
Por uma vida digna e por um Portugal com futuro.
Os Sindicatos
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